quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Olá Pequena Errante, Adeus Coração Bandido

"Atreva-se e o destino surpreender-lhe-á"


Olá Pequena Errante, Adeus Coração Bandido


Pequena Errante que acende meu fogo
Paixão concisa de ardor inconcusso
Desejos, luxúrias, carícias, ternuras
Doçuras trazidas de intensa beleza

Travesso gracejo, sorrisos tardios

Prazer de ver, de ter e de estar
Dedos entrelaçados, lábios de mel
Doce é teu fel que me inebria

Dança comigo na gira cigana

Sua comigo, só seu na cama
Sensualidade, raiva, corpos em chamas
Unhas, suspiros, tramas e transas

Satisfaz a libido que queima em mim

Carne com carne, anseios proibidos
Tu, Eu, dois anjos caídos
Quero saciar teus cantos mais sombrios

Corações Bandidos a viver em desaprumo

Voando nos céus com destino irresoluto
Faz-me morada em teu peito aberto
E deixa-me correr em cada curva tua

Energia, furor, pudor, destoantes do resto

Calor, cobiça, mata sede, me atiça, me cala,
Apavora, instiga, delícia, força, não desista
Olá Pequena Errante, Adeus Coração Bandido.


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MasqueradeUnleashed~*
a.k.a.
Cesar Gusmão de Paiva Tavares

17/11/2017

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Viva, Reviva, Revida, Em Mim.

Em meio ao caos, florescem as flores mais belas.


Viva, Reviva, Revida, Em Mim.


O Sol imerge na imensidão do mar, 
Chorando a ilusão de uma linda mentira.
Um mapa do futuro reluz no céu, 
Brilhando em constante mudança, 
Sem você.

Como um morcego que grita sem voz,
Escondo-me atrás de um riso frouxo,
Admirando uma vista que só eu enxergo;
E com meus olhos atípicos,
Devoro você.

Dias vêm e vão, calmaria em meio a confusão
Mas não quero mudar essa realidade mundana
O cheiro doce sua pele e o desejo do toque
São o ópio que me dopa e a bala que me mata
Em você.

O Crepúsculo Sangrento, sinfonia do meu caos,
E a Lua Dourada graciosamente me traz sua paz;
A imagem de um sorriso, seu olhar reconfortante
Meu coração fora do peito dá seu último suspiro.
Por você.

Criança que voa nas sombras de um sonho
Viaja nas asas negras de erros e falhas
Renasce como a Fênix, cinzas coloridas
Força nova, vida antiga, meio inteiro,
Todo você. 


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MasqueradeUnleashed~*
a.k.a.
Cesar Gusmão de Paiva Tavares

22/09/2017

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

A pedidos: Inocência/Presente de Gaia

Fazia tempo que eu não me dispunha a fazer pedidos. Eu realmente sequer tenho o costume de atualizar isso aqui. Mas eu não pude recusar.


Inocência/Presente de Gaia


Suspiros cantados na calada da noite
Melodias lamuriosas que atiçam os sentidos
Intrigam e enfeitiçam a quem se atreve adentrar.
O reino encantado da filha de Gaia.

Floresta densa de beleza imensurável
Tão belos e perigosos são os espinhos de suas rosas.
Campos floridos de crisântemos escondem 
Seres místicos de contos fantásticos

Fadas e gnomos, místicos e angelicais
Fazem morada neste canto pueril
Onde é a Herdeira da Mãe-Terra
Que protege a inocência de seu condado.

De beleza intrínseca e cabelo trançado
Com luz cintilante de criação divina
A magia reluz em sua pele negra 
E transpira aroma de doce jasmim.

Traz à vida as cores do jardim
Filha de Gaia, Princesa da Terra
E ilumina sua floresta, Fada-Rainha 
Com seus negros olhos de fera.


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MasqueradeUnleashed~*
a.k.a.
Cesar Gusmão de Paiva Tavares

11/01/2017


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Nos momentos mais inesperados... Sempre.



Tempo

Fazia tanto tempo que isso não acontecia.
Fazia mesmo. Fazia o que? 

(...)

Tempo.
Tempo. Mas que tempo?
Tempo que passa, que corre, que voa.

Alto, longe. Batido. Mas de qualquer forma, tempo.
É daquelas experiências enxutas, porém ricas. Curtas, porém eternas. Pequenas, porém grandiosas.
Tudo naquele tempo. Ah, e que tempo era. 
Tempo que volta.
Volta forte, volta rapidinho, volta com gosto.
Volta redondo e com gosto de quero mais.
Mais tempo. Mais tempo daquilo. Mais tempo daquela.
Mais tempos daquele.
Ah, aquele tempo. Pois naquele tempo...
Tempo era tempo! Tempo de rir, de gargalhar, de viver.
Tempo de um glimpse. De uma piscadela.
Tempo dela. Tempo dele. Tempo só meu, compartilhado.
Com todo lado. Transbordado.
Tempo de uma vida inteira, passageira, trocadora e motorista. Diarista, batalhadora.
Tempo de quem pega cedo. Tempo de quem vai até tarde. Tempo de quem vira noite.
Ah, tempo. Meu açoite.
Meu chicote. Meu cheiro no cangote.
Meu beijo da manhã, meu café da madrugada.
Para tudo há seu tempo.

O que foi. O que é. 
O que há de vir? 
Só o tempo dirá.

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MasqueradeUnleashed~*
a.k.a.
Cesar Gusmão de Paiva Tavares

16/11/2016

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Às vezes o passado te traz a luz que te falta no presente.

Eu me peguei revirando meu passado. Aquele livro.
Precisei trazer esse sentimento à tona. Baseado naquela personagem...




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Às Vezes...

Às vezes ainda me lembro daquele poema.
Às vezes lembro de cada palavra.
Às vezes, de cada sentimento e segundo daquele dia.
Às vezes aquele dia me atormenta.
Às vezes é o único motivo pra acreditar.
Às vezes, queria não querer acreditar.
Às vezes eu tento refletir, encontrar.
Às vezes, voltaria atrás sem pensar.
Às vezes só gostaria de resgatar.
Às vezes o destino brinca comigo.
Às vezes, eu não ligo.
Às vezes me preocupo.
Às vezes demais.
Às vezes por motivos compreensíveis.
Às vezes pelo extraordinário.
Às vezes questiono o destino.
Às vezes, à mim mesmo.
Às vezes paro, penso e analiso o mundo.
Às vezes, ele se mostra pequeno, ínfimo, fácil de entender.
Às vezes, é massacrante, esmagador.
Às vezes, é apenas ilusão.
Às vezes não.
Às vezes é cansativo.
Às vezes quero sair.
Às vezes quero apenas sentar na minha poltrona, fumar um cigarro e beber um bom copo de whisky gelado, ao som dos meus CDs de Jazz.
Às vezes, só às vezes, queria poder relaxar.
Às vezes me falta ar para respirar.
Às vezes o peito dói e o pulso fraqueja, quase impossível de escutar.
Às vezes não é só o peito.
Às vezes queria sonhar.
Às vezes queria viver.
Às vezes, apenas levantar.
Às vezes, queria poder.
Às vezes, apenas poder ter.
Às vezes, ser.
Às vezes só queria poder dormir e não mais acordar.
Às vezes...






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MasqueradeUnleashed~*
a.k.a.
Cesar Gusmão de Paiva Tavares


(Baseado num trecho do livro cuja última página escrita data de 07/07/2012)