Nos momentos mais inesperados... Sempre.
Tempo
Fazia tanto tempo que isso não acontecia.
Fazia mesmo. Fazia o que?
(...)
Tempo.
Tempo. Mas que tempo?
Tempo que passa, que corre, que voa.
Alto, longe. Batido. Mas de qualquer forma, tempo.
É daquelas experiências enxutas, porém ricas. Curtas, porém eternas. Pequenas, porém grandiosas.
Tudo naquele tempo. Ah, e que tempo era.
Tempo que volta.
Volta forte, volta rapidinho, volta com gosto.
Volta redondo e com gosto de quero mais.
Mais tempo. Mais tempo daquilo. Mais tempo daquela.
Mais tempos daquele.
Ah, aquele tempo. Pois naquele tempo...
Tempo era tempo! Tempo de rir, de gargalhar, de viver.
Tempo de um glimpse. De uma piscadela.
Tempo dela. Tempo dele. Tempo só meu, compartilhado.
Com todo lado. Transbordado.
Tempo de uma vida inteira, passageira, trocadora e motorista. Diarista, batalhadora.
Tempo de quem pega cedo. Tempo de quem vai até tarde. Tempo de quem vira noite.
Ah, tempo. Meu açoite.
Meu chicote. Meu cheiro no cangote.
Meu beijo da manhã, meu café da madrugada.
Para tudo há seu tempo.
O que foi. O que é.
O que há de vir?
Só o tempo dirá.
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MasqueradeUnleashed~*
a.k.a.
Cesar Gusmão de Paiva Tavares
16/11/2016
Soltando a fera interior. O enigmático romântico agora exposto.
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Às vezes o passado te traz a luz que te falta no presente.
Eu me peguei revirando meu passado. Aquele livro.
Precisei trazer esse sentimento à tona. Baseado naquela personagem...
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Às Vezes...
Às vezes ainda me lembro daquele poema.
Às vezes lembro de cada palavra.
Às vezes, de cada sentimento e segundo daquele dia.
Às vezes aquele dia me atormenta.
Às vezes é o único motivo pra acreditar.
Às vezes, queria não querer acreditar.
Às vezes eu tento refletir, encontrar.
Às vezes, voltaria atrás sem pensar.
Às vezes só gostaria de resgatar.
Às vezes o destino brinca comigo.
Às vezes, eu não ligo.
Às vezes me preocupo.
Às vezes demais.
Às vezes por motivos compreensíveis.
Às vezes pelo extraordinário.
Às vezes questiono o destino.
Às vezes, à mim mesmo.
Às vezes paro, penso e analiso o mundo.
Às vezes, ele se mostra pequeno, ínfimo, fácil de entender.
Às vezes, é massacrante, esmagador.
Às vezes, é apenas ilusão.
Às vezes não.
Às vezes é cansativo.
Às vezes quero sair.
Às vezes quero apenas sentar na minha poltrona, fumar um cigarro e beber um bom copo de whisky gelado, ao som dos meus CDs de Jazz.
Às vezes, só às vezes, queria poder relaxar.
Às vezes me falta ar para respirar.
Às vezes o peito dói e o pulso fraqueja, quase impossível de escutar.
Às vezes não é só o peito.
Às vezes queria sonhar.
Às vezes queria viver.
Às vezes, apenas levantar.
Às vezes, queria poder.
Às vezes, apenas poder ter.
Às vezes, ser.
Às vezes só queria poder dormir e não mais acordar.
Às vezes...
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MasqueradeUnleashed~*
a.k.a.
Cesar Gusmão de Paiva Tavares
(Baseado num trecho do livro cuja última página escrita data de 07/07/2012)
Precisei trazer esse sentimento à tona. Baseado naquela personagem...
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Às Vezes...
Às vezes ainda me lembro daquele poema.
Às vezes lembro de cada palavra.
Às vezes, de cada sentimento e segundo daquele dia.
Às vezes aquele dia me atormenta.
Às vezes é o único motivo pra acreditar.
Às vezes, queria não querer acreditar.
Às vezes eu tento refletir, encontrar.
Às vezes, voltaria atrás sem pensar.
Às vezes só gostaria de resgatar.
Às vezes o destino brinca comigo.
Às vezes, eu não ligo.
Às vezes me preocupo.
Às vezes demais.
Às vezes por motivos compreensíveis.
Às vezes pelo extraordinário.
Às vezes questiono o destino.
Às vezes, à mim mesmo.
Às vezes paro, penso e analiso o mundo.
Às vezes, ele se mostra pequeno, ínfimo, fácil de entender.
Às vezes, é massacrante, esmagador.
Às vezes, é apenas ilusão.
Às vezes não.
Às vezes é cansativo.
Às vezes quero sair.
Às vezes quero apenas sentar na minha poltrona, fumar um cigarro e beber um bom copo de whisky gelado, ao som dos meus CDs de Jazz.
Às vezes, só às vezes, queria poder relaxar.
Às vezes me falta ar para respirar.
Às vezes o peito dói e o pulso fraqueja, quase impossível de escutar.
Às vezes não é só o peito.
Às vezes queria sonhar.
Às vezes queria viver.
Às vezes, apenas levantar.
Às vezes, queria poder.
Às vezes, apenas poder ter.
Às vezes, ser.
Às vezes só queria poder dormir e não mais acordar.
Às vezes...
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MasqueradeUnleashed~*
a.k.a.
Cesar Gusmão de Paiva Tavares
(Baseado num trecho do livro cuja última página escrita data de 07/07/2012)
terça-feira, 26 de abril de 2016
Pequenas quadras corridas de um pequeno que queria correr
Uma noite de esperança. Amigos. Tudo pra dar certo. E seu joelho vai pro saco.
Eis que jogado aos pés da pista de dança, cheio de dor, você faz a única coisa que pode e que te faz concentrar a ponto de esquecer a dor.
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Corra, Pequeno!
Encontros, desencontros, vivendo do acaso
Vida no descaso, caminhando ao fracasso
Caçando o vento, ao relento, sem saber pr'onde ir
A vida segue, dia a dia, passo a passo
Quem sois, d'onde vens, pr'onde vais?
Não importa, abre a porta e corre
Pois se para, sem amparo, se separa
Passado pra trás, esquecido no tempo
Corra, pequeno! O relógio não cede à ninguém
Pensa! Caça a alma e ama, sai da cama
Não se enganes com a vida pífia e fútil
De placebos e anseios, que só lhe atrasam!
Viva, pequeno! Não existe depois sem agora
Desafora, desafia, desafina de dentro pra fora
Seja barulho, seja fé, seja esperança
Seja, criança! E ilumina tudo ao redor.
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MasqueradeUnleashed~*
a.k.a.
Cesar Gusmão de Paiva Tavares, 24/03/2016
Eis que jogado aos pés da pista de dança, cheio de dor, você faz a única coisa que pode e que te faz concentrar a ponto de esquecer a dor.
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Corra, Pequeno!
Encontros, desencontros, vivendo do acaso
Vida no descaso, caminhando ao fracasso
Caçando o vento, ao relento, sem saber pr'onde ir
A vida segue, dia a dia, passo a passo
Quem sois, d'onde vens, pr'onde vais?
Não importa, abre a porta e corre
Pois se para, sem amparo, se separa
Passado pra trás, esquecido no tempo
Corra, pequeno! O relógio não cede à ninguém
Pensa! Caça a alma e ama, sai da cama
Não se enganes com a vida pífia e fútil
De placebos e anseios, que só lhe atrasam!
Viva, pequeno! Não existe depois sem agora
Desafora, desafia, desafina de dentro pra fora
Seja barulho, seja fé, seja esperança
Seja, criança! E ilumina tudo ao redor.
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MasqueradeUnleashed~*
a.k.a.
Cesar Gusmão de Paiva Tavares, 24/03/2016
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